Mais uma para a conta da incompetência: Saúde de Simões Filho entra em colapso e perde Recurso Federal por falta de atualização de dados

Nove municípios baianos terão suspensos repasses para a área de vigilância em saúde já no próximo mês. A informação foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (23). Os repasses são destinados a ações de vigilância, prevenção e controle de doenças, como dengue, zika e chikungunya. Segundo a portaria do Ministério da Saúde estão na lista as cidades de Simões Filho, Capim Grosso, Catu, Itaberaba, Jeremoabo, Luís Eduardo Magalhães, Rio Real, São Sebastião do Passé, Serra do Ramalho.

A alegação para suspender os recursos foi de que as prefeituras não atualizaram os sistemas de informação para Agravos de Notificação (Sinan), para Nascidos Vivos (Sinasc) e para Mortalidade (SIM). Um monitoramento feito neste mês teria constatado as irregularidades. As áreas com os repasses suspensos são: Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS) e Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS).

No caso da cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a deficiência das informações no sistema que gerencia as notificações mostra o descaso com que a gestão do prefeito Diógenes Tolentino vem tratando a população, especialmente em se tratando da saúde.

No momento em que o Hospital Municipal corre o risco de fechar as portas por falta de medicamento e a Unidade de Pronto Atendimento da cidade funciona em situação precária, o município ainda deixará de receber um repasse federal, que seria destinado a ações preventivas e de controle de epidemias.

Vale salientar que, em 2018, o Ministério da Saúde incluiu Simões Filho, na lista de cidades que estavam em situação de alerta para surto de dengue, zika e chikungunya. A cidade apareceu no Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) do ano vigente.

 

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