Vítima da má gestão da Prefeitura de Simões Filho, comunidade do Km 30 teme novos estragos ocasionados pelas chuvas

Desde a última sexta-feira (10) que a cidade de Simões Filho, bem como toda a Região Metropolitana de Salvador vem sendo assolada com as fortes chuvas do outono. Casas inundadas, ruas alagadas e famílias desabrigadas estão entras as ocorrências registradas, sobretudo nas áreas periféricas da cidade.

Nas comunidades do Km 30 e Parque Continental, por exemplo, o córrego que corta as ruas principais e que de acordo com os moradores há dois anos não recebe nenhum tipo de manutenção da prefeitura acabou entupido com o excesso de lixo e vegetação, fazendo com que as águas das chuvas transbordassem invadindo várias residências.

Sem nenhuma intervenção imediata da prefeitura nas últimas 24h, a comunidade teme que o mau tempo continue e os estragos sejam ainda maiores. Segundo a moradora Selma, o prefeito já esteve no local, viu os estragos provocados pela chuva, mas até o momento nada foi feito.

“Vamos ver se daqui até quarta-feira se vai acontecer alguma intervenção da prefeitura, porque se não acontecer, eu vou dar um jeito de falar de novo, assim como já falei com o pessoal do Programa De Frente Com a Verdade, do vereador Sandro Moreira, porque isso não pode ficar assim, tem que se tomar alguma providência”, declarou ela.

Selma se lembrou que durante a gravação com o vereador e líder da oposição, o edil chamou à atenção das autoridades competentes pedindo uma rápida intervenção com a finalidade de desobstruir o córrego, mas o gestor municipal preferiu desconsiderar a solicitação e por isso o pior acabou acontecendo.

 

Outro questionamento feito pela comunidade é: por que o prefeito não se antecipou promovendo ações preventivas que sanassem os efeitos das chuvas nos bairros mais necessitados, já que todos os anos, neste mesmo período o município sofre com os temporais?

É neste sentido que os munícipes demonstram revolta com a “gestão da propaganda”, que muito investe em fotografias e publicidades nas redes sociais mostrando pequenas ações que estão sendo feitas para minimizar uma catástrofe que já havia sido anunciada e que, se de fato houve gestão pública na cidade, não teria acontecido.

 

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