O vereador e líder da bancada de oposição em Simões Filho, Sandro Moreira iniciou a sua participação na primeira sessão ordinária do ano de 2019 discutindo a pauta da sessão solene de abertura dos trabalhos na Câmara, onde o prefeito Diógenes Tolentino mais uma vez acusou o ex-prefeito Eduardo Alencar de contrair uma dívida milionária para os cofres públicos municipais.
Na ocasião, Sandro comentou que a sessão solene mais parecia “um palco montado para o prefeito Dinha levar as suas ânsias e fazer a prestação de contas dos seus primeiros dois anos de governo”, do que uma solenidade de abertura dos trabalhos legislativos propriamente ditos.
Para Sandro, embora a dívida exista e não possa ser questionada, não é correto o atual gestor municipal atribuir o ônus da dívida adquirida ao longo de décadas, somente à administração do ex-prefeito e deputado estadual Eduardo Alencar.
De acordo com Moreira, todos os gestores que passaram pela Prefeitura de Simões Filho devem se responsabilizar pelos débitos, inclusive Dinha Tolentino, “que ao longo do seu mandato tem parcelado empréstimos e mais empréstimos, que futuramente também comprometerão o próximo prefeito da cidade”.
O vereador ainda se lembrou que, no início de 2017, quando Dinha responsabilizou Eduardo pela dívida estimada em quase 300 milhões, ele oficiou a Casa Legislativa solicitando que o ex-prefeito tivesse o direito da “ampla defesa e contraditório” e que dessa maneira , uma audiência pública fosse realizada com a presença de Alencar na Câmara, mas o seu pedido foi negado.
Neste sentido, em interlocução aberta com Eduardo Alencar, Moreira pediu em público que o então deputado estadual eleito com 13.567 em Simões Filho utilize a tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia para explicar ao povo simõesfilhense como de fato a dívida foi contraída e deste modo cessar todas as dúvidas acerca da situação.
