Mais um caso inusitado chamou a atenção da população de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) para a desastrosa administração que vem sendo feita pelo prefeito Diógenes Tolentino de Oliveira (MDB).
Mesmo depois da prefeitura propagar reforma das escolas e merenda escolar em dias, uma imagem divulgada nas redes sociais por uma mãe de aluno da rede pública municipal, nesta semana trouxe à tona que, a educação em Simões Filho, na realidade, vive um dos seus piores momentos.
Na imagem, o bilhete da gestora de uma escola localizada no Distrito de Palmares pede que os pais colaborem com temperos, para complementar a merenda escolar enviada pela prefeitura. Na mesma postagem, a mãe, indignada chama a atenção do chefe do Executivo e do presidente da Câmara de Vereadores, Orlando de Amadeu dizendo que “enquanto os educadores dão o melhor de si, as autoridades deixam a desejar”.
Alguns podem até questionar o fato de que os itens essências como carne, arroz e feijão tenham sido garantidos pela prefeitura, faltando apenas os legumes complementares. Contudo, é inaceitável concordar que, em uma cidade onde se arrecada cerca de 30 milhões por mês não haja condições de se fornecer uma merenda completa para crianças em escolas de turno integral.
Assim como a merenda, existem relatos de outras unidades escolares onde os professores estão tendo que realizar as famosas “vaquinhas” para a compra de materiais didáticos como folhas de ofício para o uso de fotocópias, por exemplo.
Também tem o caso das tais “escolas reformadas” que na verdade estão funcionando sem a menor condição de uso, como é a questão da escola Hugo Baltazar, no Jardim Eldorado, que recentemente foi inundada após 24h de chuva e precisou ter suas aulas suspensas.
Estes fatos são apenas alguns exemplos de que a educação na cidade vai de mal a pior. Mas, enquanto isso, rodam banners da prefeitura em diversos sites da cidade contando que “na Simões Filho dos contos de fadas” nada tem a se reclamar, especialmente no que se refere à educação. Pena que essa não seja a opinião da população.