Que a cidade de Simões Filho vive um dos piores momentos em toda a sua história de emancipação, não é novidade para ninguém. O problema é que a cada dia que passa a situação fica ainda mais crítica e enquanto isso, ao invés de tomar alguma providência plausível, a fim de minimizar o sofrimento da população, a administração pública municipal prefere investir em propagandas enganosas.
Não é difícil encontrar nas redes sociais do prefeito Dinha Tolentino, ou nos canais oficiais de sua assessoria de comunicação vídeos ou publicações afirmando que “a cidade está no caminho certo do desenvolvimento” ou ainda usando o slogan: “Pra Cima”, como é de costume da sua gestão.
No entanto, o que deveria estar “para cima”, na verdade está cada dia mais afundando, como é o caso das necessidades básicas do povo, a exemplo da falta de medicamentos essenciais nos postos de saúde.
Em contato com a redação do Tabuleiro Baiano, na manhã desta quinta-feira (27/06) uma paciente gestante, que preferiu não se identificar por medo de sofrer represálias relatou a sensação de indignação e revolta, ao ser obrigada a comprar com seus próprios recursos, medicamentos básicos prescritos por uma profissional do sistema público de saúde, que facilmente deveriam ser encontrados nas farmácias das unidades básicas do município.
“As farmácias básicas dos postos e a central que fica embaixo do anexo não tem o básico que a lei manda. Procurei hoje em várias farmácias os seguintes medicamentos: Acido Fólico, Sulfato Ferroso e Buscopan, mas infelizmente não encontrei”, disse ela.
Ainda em seu relato, a cidadã pede que os fofoqueiros de plantão, que ficam 24h por dia levando “picuinhas” desnecessárias ao prefeito, levem também essa informação de utilidade pública, para que só então o chefe do Executivo tenha conhecimento das deficiências da saúde e tome alguma providência.