Por: Neila Santos
“Quando a má pessoa aparenta nobreza, é quando surge o pior de si”, Publilio Siro.
Muitos defendem a igualdade, mas secretamente desprezam que os outros tenham os mesmos direitos que eles, a falta de personalidade enquanto exibe uma moral irrepreensível. Essa dimensão obscura e cabeluda é nada mais que a hipocrisia.
A palavra “hypocrisis” significa a representação de um ator, uma atuação ou fingimento, ferramenta importante para os hipócritas sobreviverem.
Na última semana, a cidade de Simões Filho observou características hipócritas, daqueles que não agem pautados pela verdade, consequentemente, mantendo os holofotes da cúpula dos poderes.
Esses fingem boas intenções, o que, aliás, existe um ditado popular para isso: “de boas intenções o inferno está cheio”.
Desta forma, camuflados de boa intenção, porém, com o único objetivo de se destacar e mostrar que é bom o bastante, a fim de conseguir vantagens e destaque no tapete vermelho do marketing e manter a sua necessidade de estar sempre sob os holofotes, utilizam artifícios pequenos.
Este foi o caso da primeira-dama, deputada Kátia Oliveira (MDB), quando de boas intenções levou à Assembleia Legislativa da Bahia um projeto de Lei Municipal de autoria do vereador Sandro Moreira, a mesma com aparente sintoma de amnésia não mencionou o verdadeiro autor do excelente projeto da Casa Abrigo, lamentável. A deputada perdeu a oportunidade de nobreza e preferiu optar pela hipocrisia que já cavalga no reino da mentira, instalado na cidade das maravilhas, “Alice”.
Os hipócritas, jamais assumem suas responsabilidades quando cometem um erro, estes, semideuses, não voltam atrás, sempre dão um jeito de encontrarem culpados e se colocam como meras vítimas dos fatos.
Coincidentemente, o alcaide da cidade, Diógenes Tolentino, também assume a postura de vítima por não conseguir desenvolver projetos básicos importantes. Culpa sempre a antiga gestão pelo fracasso atual do transporte público, falta de iluminação pública, falta de medicamentos nos postos, má coleta de lixo, falta de iluminação pública, condições subumanas da educação, Naturalle, entre outros.
Diante da aparente fragilidade do gestor, afinal, ele é uma vítima indefesa, seus defensores do indefensável saem em sua defesa para matar a verdade e deixar a hipocrisia reinar.
Que estes aprendam que não basta só ter boas intenções e sim fazer às coisas certas! Assim sendo, deixo a reflexão de Jean Paulhan, “tudo o que peço aos políticos é que se contentem em mudar o mundo sem começar por mudar a verdade”.
Editorial: Politica em Simões Filho, por Neila Santos
Parabéns, Neila Santos. Excelente narrativa, diante da rotineira desfaçatez, emodus operandi, deste grupo político fica evidênciado a reflexao do elitorado. É necessario REPENSAR, Simões Filho.