Confusão marca passagem do fogo simbólico em Simões Filho

“Manifestantes acusam funcionários da prefeitura de agressão”

O ato cívico que deveria celebrar o livre exercício da cidadania e com isso enaltecer a luta dos mártires do 2 de julho pela vitória que garantiu ao nosso povo o pleno direito à democracia e à liberdade de expressão acabou se tornando um ringue de agressões, censura e ofensas em plena praça pública, durante a passagem do Fogo Simbólico em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador.

Momentos após um grupo de manifestantes do Movimento Nossas Águas, Nossa Terra e Nossa Gente proferir o grito de “fora lixão” contra o aterro sanitário da empresa Naturalle no Aquífero de São Sebastião, segundo eles, funcionários da prefeitura começaram a agredi-los, rasgando suas faixas e cartazes, além de insultos e palavras ofensivas.

Ainda de acordo com o grupo, uma das funcionárias diretas do gabinete do prefeito tentou desqualificar os manifestantes dizendo que os mesmos “estavam fazendo papel ridículo” ao gritarem “fora Dinha” durante o protesto.

Infelizmente, essa não é a primeira vez que os servidores do prefeito Diógenes Tolentino são taxados de mal educados e agressivos. Em março de 2018, durante a assinatura da ordem de serviço que autorizou a implantação da policlínica regional na cidade, alguns funcionários do primeiro escalão foram acusados de rasgar faixas,”bater boca” com líderes de movimentos esquerdistas e até vaiar o governador Rui Costa, dando uma clara demonstração de desrespeito e picuinha política.

Desta vez não foi muito diferente, exceto pelo fato de que, quem estava sendo vaiado era o próprio prefeito Dinha, por uma parte da população que reprova a sua administração e se sente no direito de reivindicar aquilo que fere os interesses dos cidadãos simoesfilhenses. Mas parece que alguns servidores, que antes de tudo deveriam se reconhecer “funcionários do povo” ainda não se deram conta que democracia se faz com divergência, mas principalmente com respeito.

O outro lado

Em contra partida, circula nas redes sociais supostos depoimentos de funcionários da prefeitura alegando que foi o grupo de manifestantes quem iniciou as agressões com empurrões e pontapés. Contudo, os vídeos gravados durante a confusão mostram os manifestantes com as mãos para cima e os cartazes rasgados.

Assista aos vídeos:

 

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