Começou na última quarta-feira (02) o prazo para o alistamento no serviço milita. Os jovens brasileiros do sexo masculino, incluindo transgêneros nascidos em 2001 devem fazer o registro na página oficial.
O prazo para o alistamento militar termina no último dia útil do mês de junho. Para validar as informações é necessário que o cidadão apresente o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Para quem ainda não possui o documento, será necessário apresentar certidão de nascimento, comprovante de residência e identidade à Junta Militar. Para os que vivem no exterior e não têm número de CPF, o alistamento deve ser feito em uma repartição consular.
Os convocados para o serviço militar passarão por uma seleção entre julho e outubro e, em seguida, receberão treinamento nos quartéis do Exército, Marinha ou Aeronáutica, a depender da escolha do cidadão no momento do alistamento. Se o jovem perder o prazo para se alistar, é preciso procurar a Junta Militar para quitar a multa de R$ 4,14. Quem está irregular com o serviço, no entanto fica impedido de assumir cargo público, tirar passaporte e se matricular em instituições de ensino, entre outras dificuldades.
Apesar da obrigação, há situações específicas em que os jovens podem ser dispensados do alistamento. Quem for o único responsável pelo sustento da família deve procurar a Junta Militar do município para deixar de participar do alistamento. Já os portadores de necessidades especiais podem pedir a isenção do serviço militar. Nesses casos, é preciso apresentar um laudo médico que comprove o diagnóstico.
Há ainda a possibilidade de se alistar para fazer um serviço alternativo. Isso é possível quando o candidato tem convicções religiosas ou políticas que o impedem de servir às Forças Armadas. Nessas situações, o líder religioso, político ou filosófico deve redigir uma declaração para justificar o pedido. Junto da declaração, o jovem precisa entregar o requerimento de prestação de serviço alternativo.