O município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), assim como tantas outras cidades pelo Brasil afora vive um momento extremamente delicado, no que se refere ao poder público e o cenário de caos protagonizado pela população local.
Entre os diversos problemas reivindicados diariamente pelos cidadãos, o maior deles é a omissão do gestor municipal e o claro interesse do seu grupo político em se beneficiar a todo custo, mesmo diante das necessidades básicas e essenciais de cada comunidade.
Tal atitude chega as vezes a surpreender, levando o eleitor, que na tentativa de fazer valer o direito à democracia e ao voto, colocam no poder pessoas com pouco ou quase nenhum escrúpulo, incapazes de trabalhar pelo bem comum.
Neste sentido, o Tabuleiro Baiano traz mais uma reflexão em formato de artigo enviado á redação pela nossa colaboradora e leitora, Neila Santos, que de maneira franca fala sobre “as características dos criminosos do colarinho branco”.
Segue o texto na íntegra:
Ao contrário do que a grande maioria dos seres humanos pensa ou personifica sobre psicopatas ou sociopatas como se fossem assassinos cruéis, um Hannibal, eles podem ser “gente como a gente” e estar ao seu lado: seu esposo, vizinho, inserido na sociedade e até mesmo assumindo funções no poder público.
Conhecidos por estudiosos “psicopatas de colarinho branco”, esses têm atitudes destrutivas, mas, não letais. Dessa forma, desorganizam os ambientes e são capazes de construir obras com matérias de baixa qualidade. Naturalmente, há pessoas que são boas em mentir.
Segundo o tenente Joe Kenda, “uma personalidade assim não tem emoções humanas. Não sente amor, nem culpa, nem compaixão”. Por isso, em alguns momentos são difíceis identificá-los, apesar disso podem fingir ou forçar sentimentos. Características egocêntricas exacerbadas que os levam a desconsiderar a opiniões dos outros.
Fatos como esses estão sendo cada vez mais notórios na gestão atual e sua base aliada com a grande maioria de vereadores defensores das mentiras manipuladas na cidade de Simões Filho, localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
A falta de empatia com a necessidade do bem comum é outra questão dessas características do colarinho branco. Nos últimos dias, a sociedade acompanha atentamente a luta do vereador Sandro Moreira, um dos poucos que tem o olhar elevado às necessidades do cidadão simoesfilhense, juntamente com ambientalistas para buscar solucionar a questão do empreendimento da Naturalle, conhecido como ” lixão”, e dos bairros visitados pelo edil.
O mais interessante neste ponto é que, em vez de ser uma luta de todos do poder Legislativo e do Executivo, o fato tornou-se uma questão política e de interesse para a maioria dos poderes da “boa gente”, que insistem em não atender as solicitações do vereador de oposição, que busca cumprir com seu dever outorgado de fiscalizador.
Haja vista, o fato da reunião que seria técnica, virou um cenário político, onde o prefeito Diógenes Tolentino e sua cúpula, mais preocupado em enfrentar seu maior opositor político, o Deputado Estadual Eduardo Alencar, menosprezando a importância da instalação da empresa, o que nos leva a vários questionamentos, dentre eles: Por que o assunto da Naturalle causa tanto desconforto a cúpula dos poderes?
Será pelo simples fato de vários fatores aparentemente relacionados ligarem a empresa ao gestor atual da cidade? Processo arquivado, um ex funcionário da empresa, hoje ser funcionário de alto escalão da secretaria de meio ambiente da prefeitura municipal de Simões Filho teria alguma ligação direta com o caso?
Entretanto, os ambientalistas, com o apoio do vereador Sandro Moreira, continuam a lutar por essa causa nobre, mesmo com acusações psicopatas de politiqueiros que tentam a todo o custo esconder a verdade da população simõesfilhense, que está cada vez mais atenta a esse e outros desfechos da esfera pública municipal.
A reforma da escola Padre Luis Palmeira, por exemplo, está sobre os olhos atentos da população. Com qual financiamento bancário o empreendimento está sendo construído? Placas já foram trocadas duas vezes, anunciaram Caixa Econômica e hoje BNDES, mesmo o prefeito teimando em anunciar que é recurso próprio, se não pagou, não é dele, é dívida adquirida a ser paga no futuro.
Por que mente? Também tem as insinuações referentes a conta do atual prefeito. Será aprovada ou rejeitada pela câmara? Não precisa ser nenhum especialista em gestão pública para saber da possibilidade da rejeição. Até porque diversas são as evidências plausíveis demonstradas por este desgoverno, com serviços básicos e essenciais prestados de péssima qualidade. Afinal, essas são as a características dos “opressores de colarinho branco”.
Por: Neila Santos